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Uso Indevido

O uso indevido de testosterona é definido como a prescrição de testosterona sem indicações médicas válidas e inclui a prescrição de androgénios para a disfunção sexual masculina (na ausência de deficiência androgénica comprovada), infertilidade masculina e para atenuar sintomas inespecíficos: [1]

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Fadiga

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Falta de energia

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Insónias

Diminuição da líbido

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Aumento do peso

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Algumas clínicas e sites levam as pessoas a acreditar que a causa destes problemas é a falta de testosterona  e promovem o seu uso da terapêutica de substituição para os resolver.

 

Suplementos estão prontamente disponíveis e são muito usados ​​pela população atlética. Devido à falta de regulamentação, podem ser contaminados com substâncias não listadas no rótulo, tal como esteroides anabolizantes. [2]



Médicos e outros profissionais de saúde devem apenas prescrever testosterona a pacientes com diagnóstico claramente estabelecido.

A relação risco/benefício deve sempre ser avaliada. [1]

[]

Aumento acentuado do consumo ilícito nos últimos anos

Apenas

20%

[3]

das pessoas continuam o uso por mais de 30 dias

96,9%

dos usuários não preenchem os critérios de teste hormonal que seriam exigidos para começar a terapêutica 

32%

não preenchem parâmetros cruciais de segurança para a administração de testosterona 

25%

não medem os níveis de testosterona no ano anterior ao início do consumo

[3]

[3]

[3]

O uso indevido de testosterona é impulsionado pelo marketing ao consumidor e por clínicas especializadas que promovem a testosterona como um tónico para combater perceções de problemas de saúde de meia-idade e terceira idade.[3]
 

Foi feito um estudo sobre o consumo de esteroides anabolizantes.
É difícil obter o número de usuários e a frequência do uso ilícito de esteroides anabolizantes. Os resultados encontram-se de seguida.
 [2]

3 milhões

[2]

é o número estimado de consumidores de esteroides anabolizantes 
nos Estados Unidos da América

12-58%

2]

são as taxas de contaminação dos suplementos com esteroides anabolizantes

70-80%

[2]

são fisioculturistas e atletas não competitivos 
que usam apenas para
fins estéticos


Apresentamos de seguida alguns anúncios que demonstram o incentivo do consumo de esteroides anabolizantes para fins não terapêuticos.

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Referências bibliográficas:

[1] - Irwig, M. S., Fleseriu, M., Jonklaas, J., Tritos, N. A., Yuen, K. C. J., Correa, R., … Bancos, I. (2020). Off-label use and misuse of testosterone, growth hormone, thyroid hormone, and adrenal supplements: Risks and costs of a growing problem. Endocrine Practice, 26(3), 340–353. https://doi.org/10.4158/ps-2019-0540
[2
] - Niedfeldt, M. W. (2018). Anabolic Steroid Effect on the Liver. Current Sports Medicine Reports, 17(3), 97–102. https://doi.org/10.1249/JSR.0000000000000467
[3] - Iyer R., Handelsman D.J. (2017). Testosterone Misuse and Abuse. In: Hohl A. (eds) Testosterone: From Basic to Clinical Aspects. Springer International Publishing.International Publishing. https://doi.org/10.1007/978-3-319-46086-4_19

 

© 2020 por Ana Coelho | Catarina Sousa | Rafaela Mourão
 

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano letivo 2019/2020 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP).
Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião (remiao@ff.up.pt) do Laboratório de Toxicologia da FFUP.

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